Autoria: Pedro Neto
Curadoria: Luisiana Passarini


A nossa noção de identidade depende de uma gama de memórias afetivas, emocionais e sensoriais que contam – para nós mesmos – as histórias das nossas vidas. A música “Vamo Pulá”, de Sandy e Junior, me transporta direto para os anos de infância, quando eu almoçava assistindo TV Globinho, logo antes de ir para a escola. Se você conta os anos há mais tempo do que eu, talvez sinta algo parecido quando escuta “Menina Veneno”, que impregnou a rádios ainda nos anos 80.

Em estudo de 2017, Lola Cuddy (Queen’s University – Canadá) constatou que, apresentados às músicas que marcaram sua juventude, idosos com Alzheimer podem recobrar determinadas memórias e parte do seu senso de identidade. Este efeito, que foi chamado de “Memórias Autobiográficas Evocadas por Música” (MAEMs), foi observado tanto em idosos saudáveis quanto em idosos portadores da doença. Os pesquisadores sugerem que a música representa uma possível ferramenta de auxílio no tratamento do Alzheimer, bem como uma ferramenta de auxílio no processo natural de envelhecimento saudável.


Acesse o artigo em: https://dx.doi.org/10.1080/23311908.2016.1277578


♫ A música utilizada “como” terapia é MUSICOTERAPIA! ♫
Quer saber mais? Precisa de ajuda? Entre em contato conosco!


Luisiana B.F. Passarini
Musicoterapeuta Diretora do CMBB