Tocar instrumentos, cantar e dançar são recursos utilizados pelos musicoterapeutas para estimulação e reabilitação de pessoas com Síndrome de Down. Com técnicas musicoterapêuticas adequadas, ampliamos os benefícios da música, que são direcionados para as necessidades específicas de cada pessoa.

A interação musical torna-se uma importante aliada na estimulação neurocognitiva na primeira infância, a fase de 0 a 6 anos. É quando a criança adquire importantes habilidades perceptivas, motoras, cognitivas, socioemocionais e de comunicação. Essas habilidades precisam ser bem trabalhadas, envolvendo as famílias sempre que possível, para que a criança possa desenvolver todo o seu potencial! Uma parte importante do trabalho musicoterapêutico é conscientizar e instrumentalizar pais e cuidadores para “brincarem” musicalmente com seus filhos. Estudos recentes mostram, por exemplo, que o canto dirigido ao bebê com Síndrome de Down melhora atenção e autorregulação, duas funções muito importantes para o aprendizado e a comunicação.

Em idade escolar, as crianças podem ser beneficiadas por experiências musicais que trabalham atenção, memória, controle de impulsos e a expressão de sentimentos e emoções. Habilidades de linguagem oral, escrita e de leitura são contempladas na exploração de ritmos, melodias, notas de diferentes alturas (graves e agudos) e outros elementos, todos intrínsecos ao fazer musical.

Jovens, adultos e idosos com Síndrome de Down podem ser beneficiados pela musicoterapia.  A experiência musical pode abarcar aspectos emocionais, sociais, psíquicos e cognitivos: dá voz às emoções, diminui estresse e ansiedade, melhora humor, sintomas depressivos e acessa memórias autobiográficas importantes para o sentido de pertencimento e identidade.

Mas pessoas são únicas!

Por isso, entender as necessidades específicas de cada pessoa é o que possibilita realizar um trabalho musicoterapêutico eficiente para melhorar sua qualidade de vida.


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Luisiana B.F. Passarini
Musicoterapeuta Diretora do CMBB